Quantos conectivos é ideal para usar na redação do Enem?

Saiba quantos conectivos são necessários em uma redação do Enem com o Método Medicina

A redação do Enem está chegando, e este é o momento de foco total para produzir um bom texto, com argumentação consistente, proposta de solução para o problema e coerência com o tema apresentado.

No entanto, um dos pontos mais importantes é o uso de conectivos, fundamentais para manter a clareza e estabelecer ligações entre as informações ao longo do texto.

Para entendermos melhor essa questão, vamos explicar tudo sobre essa importante ferramenta textual, além de indicar quantos conectivos devem ser utilizados em uma redação.

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Qual a função do conectivos?

Os conectivos são palavras ou expressões que funcionam como elos entre orações, períodos e parágrafos, garantindo que as ideias se articulem de forma clara e harmoniosa.

Essa transição fluida entre as partes do texto é essencial na construção da redação do Enem, pois orienta o leitor e reforça o efeito desejado da mensagem.

Além disso, os conectivos são fundamentais para demonstrar o domínio da norma culta da língua portuguesa, um dos critérios avaliados pela Competência IV, que analisa a coesão e a progressão lógica das ideias.

De acordo com a Cartilha do Participante, a banca considera, entre outros aspectos:

“Substituição de verbos, substantivos, períodos ou fragmentos do texto por conectivos ou expressões que retomem o que foi dito.”

Porém, é essencial saber dosar o uso desses elementos. Eles devem aparecer de forma lógica e coerente, respeitando a estrutura e a argumentação do texto.

Em outras palavras, o candidato deve saber não apenas quais conectivos utilizar, mas também como os empregar estrategicamente, fortalecendo a clareza e o encadeamento das ideias.

No próximo tópico, você verá quais são os principais conectivos e como aplicá-los de forma eficiente na redação do Enem.

Quais os conectivos principais?

Os conectivos são divididos em diferentes tipos, de acordo com a função que desempenham no texto. A seguir, confira os principais e exemplos de uso:

Causa: indicam o motivo ou razão de algo.

Porque, pois, visto que, já que, uma vez que, devido a, em razão de.

Exemplo: Muitas pessoas preferem estudar em casa porque se sentem mais confortáveis.

Adição: conectam ideias semelhantes ou complementares.

Além disso, demais, outrossim, por outro lado, também, bem como.

Exemplo: Ele gosta de esportes, bem como de atividades ao ar livre.

Oposição: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, apesar de.

Exemplo: O plano parecia bom, porém não foi bem executado.

Condição: se, caso, desde que, contanto que.

Exemplo: A reunião será marcada desde que todos confirmem presença.

Certeza: certamente, com certeza, de fato, sem dúvida.

Exemplo: De fato, o esforço constante traz resultados.

Finalidade: para que, a fim de que, com o objetivo de, visando a.

Exemplo: O grupo se reuniu com o objetivo de organizar o evento.

Continuidade: depois, em seguida, logo após, portanto, assim.

Exemplo: Estudou bastante, portanto, foi bem na prova.

Como utilizá-los na redação do Enem?

Na redação do Enem, os conectivos devem ser utilizados de forma natural e equilibrada, ajudando o leitor a acompanhar o raciocínio sem que o texto pareça forçado ou repetitivo.

O ideal é que cada parágrafo contenha de dois a quatro conectivos bem distribuídos, o que já é suficiente para garantir a coesão sem comprometer a fluidez da leitura.

Evite repetir o mesmo conectivo várias vezes ou inseri-los em excesso. Isso pode deixar o texto artificial. 

A dica é variar os tipos, alternando entre conectivos de causa, consequência, adição e oposição, por exemplo, conforme o desenvolvimento do argumento.

Por fim, lembre-se: o conectivo ideal é aquele que se encaixa naturalmente na lógica do parágrafo e reforça a coerência do texto como um todo.

Conclusão…

Os conectivos são muito mais do que simples palavras de ligação: eles são os responsáveis por dar ritmo, clareza e unidade à redação do Enem.

Usados de forma estratégica, ajudam o candidato a construir um texto coeso e bem articulado, evidenciando domínio da norma culta e capacidade argumentativa.

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